Ontem, após um encontro (mais um) muito feliz nesta coisa da parentalidade, fiquei a pensar nisto: qualquer pessoa minimamente perspicaz, após 5 minutos de convívio franco comigo compreende que tenho este vício de racionalizar. Por outro lado, sou fã da genuinidade. Depois, tenho a reacção básica de concluir que racionalizar algo mina a sua genuinidade. Isto dá um cocktail do camandro. Então, há pouco, deu-se-me um daqueles saltinhos interiores de tipo eureka! com o pensamento "Será que esta coisa de eu gostar tanto do blog e de escrever sobre parentalidade mas, ao mesmo tempo, arranjar sempre maneira de o negligenciar sou eu a tentar baixar os meus níveis de racionalização das coisas?". Hm... sinto-me como uma pescadinha-de-rabo-na-boca e fico com aquela sensação de que estou a precisar de um abanãozinho (ai, K, fazes-me tanta falta, só tu - e o Chaparro, tens coragem de me dar abanões) a ver se começo a mudar de posição para olhar as coisas por outras perspectivas.
O que vale divirto-me sozinha com estas parvoíces, há qualquer coisa que acontece e que acaba por me dar graça no meio disto tudo
Que hei-de fazer? :)
Bom dia,
Cipreste