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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

cenas dos próximos episódios

Vai sair um post sobre como afinal, sim, as crianças conseguem ser muito mázinhas umas com as outras e, não, não estou a falar das honestidades que as crianças dizem de forma cómica aos 3 anos. Estou a falar de crianças da faixa etária dos 10 anos.



Há duas semanas, a Magnólia teve um dos encontros receados e esperados por nós: uma fuinha menina, na escola, perguntou-lhe se não se sente inferiorizada por ter sido adoptada.
Dentre as perguntas sobre se conhece os seus progenitores e se não tem saudades, lá veio a derradeira sobre uma pretensa inferioridade.






O ano passado já tinha havido um episódio semelhante, mais imediato. Ela esperava-me ao portão da escola e uma colega chamou-a a brincar, ao que respondeu que não podia porque esperava a sua mãe. A ranhosa da cachopa respondeu-lhe «Quer dizer, estás à espera da tua “mãe”» fazendo o gesto de aspas com os dedos ao dizer mãe.


Deslarguem-me, senão eu... !


Depois venho cá dizer como lido com isto.


Para mostrar à Magnólia como pode neutralizar em si os actos passivo-agressivos as inconveniências dos outros.


E sentir-se mais tranquila e confiante e com as armas a bagagem necessária para ir lidando com este tipo de investidas. Dou-lhe sugestões sobre como pode lidar com a situação no momento.


Ela acaba sempre estas conversas com um olhar sereno, abraçada a mim, e eu com planos maléficos para ir lá dar cabo daquela gente toda sensação de missão cumprida.


Para já, e porque acordei com isto (não sei bem porque) vim dar um cheirinho do tema e partilhar convosco a minha irritação.


Bom dia a todos,
Cipreste