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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

a adopção - tema a tema

Eu tinha tantos planos para vos escrever nestas mini-férias de Carnaval, mas estivemos demasiado ocupados aos mimos e abracinhos pelo que os posts ficaram em banho-maria.
Sei que é uma queixa recorrente da minha parte, mas reparem nos posts que tenho em rascunho e respectivos temas em lista de espera:

Enxoval – quando nos tornamos pais de uma semana para a outra e temos de 1. Montar quarto e 2. Ter roupa e brinquedos à espera do(s) filhos(s)

O álbum de apresentação dos pais aos filhos

Álbum de vida, a continuação após o centro de acolhimento

Dias D - o primeiro encontro entre pais e filhos e todos os outros primeiros dias

As abordagens das equipas de adopção - o passo-a-passo visto cá deste lado

O encontro com a figura misteriosa “O Juiz” 

O grande dia - receber o cartão de cidadão, a imensa força da identidade

e, precisamente... identidade na adopção

Vinculação – o (duro) processo do parto de uma família

A relação entre o filme Divertida Mente e a adopção (não me esqueci que te devo uma resposta, Joana)

Outra resposta que te quero escrever, Joana, ou antes, não é bem uma resposta, mas tenho este tema em espera também – A mãe perfeita e outros perfeccionismos

Malditos pesadelos, homens e monstros maus!

Adopção aberta - afectos e laços e o seu lugar no presente

O cordão umibilical com o centro de acolhimento

Traumaversary

Adopção de crianças "mais velhas"

Adopção e escola

Adopção e... o resto da sociedade

Muitas novidades da Magnólia
E tantas outras do Chaparrito

~  ~  ~

Para já, deixo-vos com 2 curtas deliciosas do passado fim-de-semana:

Falávamos da evolução da espécie humana ao jantar (não me lembro como surgiu o tema) e a Magnólia muito confusa: 
- Mas a minha catequista de antigamente disse-me que foi o Edgar e a Eva que blábláblá…

Afinal, havia outro e nós não sabíamos :D


Ainda ao jantar, comentei “dá chuva” para o fim-de-semana pelo que seria provável o adiamento do cortejo de Carnaval. Mas o Chaparrito elucidou-me:
- Não, não, mamã, eu vi o tempo e eles dão arco-íris para sábado e para domingo
- Hm?
- Sim, sim, eu vi, tinha um sol e chuva 

Family- Rainbow Happiness, 2012

Há lá coisa mais boa?

Até já,
Cipreste

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

o que eu gostava mesmo

Era de ter tempo e tranquilidade para me sentar a escrever (a melhor forma que tenho para arrumar as ideias sobre as quais matuto) acerca desta dualidade de ser uma pessoa que, por um lado, acredita numa parentalidade que se baseia na confiança e responsabilização das crianças por forma a dar-lhes a liberdade que merecem, mas que, ao deparar-se na parentalidade na adopção, se vê no papel que parece ser o da helicopter mom a quem todos gostam tanto de atirar pedras (sendo eu a primeira).
Gostava de escrever sobre como se vê a olhos nus o resultado do "tempo de qualidade" com os filhos.
A sério, os meus bichinhos têm um botão vermelho que liga assim que se passam uns dias menos "dedicados no tempo".
Aquela máxima de que os nossos filhos não precisam de bens materiais mas antes do nosso tempo é a mais pura das verdades.
Fizemos contas, muitas contas, pedi redução do meu horário e vou ter 3 tardes por semana para estar com eles, só com eles.
É agora ou nunca, é o tudo pelos meus filhos.
Os meus bichinhos.
Percebem? Não claro que não, pois se nem sequer estou a tocar o assunto pela rama.
Isto não é fácil, sabemos que há um comboio que nunca mais vamos apanhar (em comparação com as famílias biológicas) mas a vida deixa-nos sempre com o barómetro da biologia nas mãos e, embora o amor seja igual, nas nossas famílias - as famílias adoptivas, as coisas não são iguais às outras famílias.

O que eu gostava mesmo era de ter tempo e tranquilidade para escrever sobre isto e sobre como, oh, sim, é nisto tudo que acredito - obrigada, pai à paisana por nos arrumar assim estes assuntos tão bem arrumadinhos (no pun intended) (ah, e outro, oh, sim, eu também tenho especial embirração com os pontos de exclamação, principalmente quando vêm aos trios).

Enfim, o que eu gostava mesmo era de ter tempo e tranquilidade para escrever sobre isto.

Até já, ou assim,
Cipreste