segunda-feira, 28 de julho de 2014

Porque quero adoptar?

A primeira parte da resposta é, simplesmente, que desejo ser mãe, que sinto que tenho amor para dar a uma criança - a um filho. A segunda parte da resposta é que, apesar de ter sido presenteada com a infertilidade, a adopção sempre me fez muito sentido, mesmo antes de saber qual o rumo da minha história. E, depois, tenho muita curiosidade e esperança de um dia dizer qualquer coisa como «É inexplicável ter tanto trabalho, sofrer, chorar às vezes, e ser mais feliz.». 
Sou feliz, gosto da minha vida. Confesso que o processo de adopção me assusta um bocado - principalmente porque vamos adoptar crianças mais velhas e, no limite dos meus medos, receio que nunca me venham a identificar como sua mãe.

Ainda assim, estou disposta a arriscar. Por agora, as doses de curiosidade e de medo estão empatadas. Não obstante a perda da "vida livre", de deixar de estar em "primeiro lugar" e de ter de enfrentar as inúmeras responsabilidades e dificuldades que a maternidade acarreta,  sempre suspeitei que me levará a lugares de felicidade que desconheço.




Cipreste

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