quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Confia

Algumas das minhas relações são caracterizadas por grandes desencontros nos contactos (telefonemas, emails não respondidos, encontros adiados sem marcação de novas datas, etc), mas, no fim, acabamos sempre por nos encontrar no mesmo sítio do bem-querer.
Por estes dias, tive oportunidade de dar de caras com alguns desencontros. Alguns do calibre dos que descrevo acima, outros de calibre mais vale um bom desengano do que andar enganado sempre.

Lembro-me tantas vezes da maior lição que a minha melhor amiga me ensinou:

Um dia, irritada porque queria contactar consigo, pedi-lhe contas por não me responder a chamadas/sms e ela apenas me respondeu "tens de confiar em mim".
Disse-o com tal veemência, com tal verdade que eu compreendi numa assentada só.

(gosto tanto desta amiga, e gosto tanto como os meus filhos quase todos os dias a mencionam :) ora ela, ora ele, "é como a K, mamã?", "sim, filhos, é como a K")

É.
É isso. Temos de confiar.
Para o bem e para o mal, pois tudo acaba por encontrar o seu lugar e tentar forçar as situações só lhes dá mais fragilidade.
Tudo precisa do seu espaço e do seu tempo.
Eu sei, isto é do conhecimento geral, mas às vezes preciso de mo lembrar.

Bom dia,
Cipreste

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto tanto de ti, TantO, gosto tanto de voces! Abraco com muito carinho.

Cipreste disse...

Muitos (muitos) coraçõezinhos!

(obrigada por estares aí)