quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

pescadinha-de-rabo-na-boca

Ontem, após um encontro (mais um) muito feliz nesta coisa da parentalidade, fiquei a pensar nisto: qualquer pessoa minimamente perspicaz, após 5 minutos de convívio franco comigo compreende que tenho este vício de racionalizar. Por outro lado, sou fã da genuinidade. Depois, tenho a reacção básica de concluir que racionalizar algo mina a sua genuinidade. Isto dá um cocktail do camandro. Então, há pouco, deu-se-me um daqueles saltinhos interiores de tipo eureka! com o pensamento "Será que esta coisa de eu gostar tanto do blog e de escrever sobre parentalidade mas, ao mesmo tempo, arranjar sempre maneira de o negligenciar sou eu a tentar baixar os meus níveis de racionalização das coisas?". Hm... sinto-me como uma pescadinha-de-rabo-na-boca e fico com aquela sensação de que estou a precisar de um abanãozinho (ai, K, fazes-me tanta falta, só tu - e o Chaparro, tens coragem de me dar abanões) a ver se começo a mudar de posição para olhar as coisas por outras perspectivas.
O que vale divirto-me sozinha com estas parvoíces, há qualquer coisa que acontece e que acaba por me dar graça no meio disto tudo
Que hei-de fazer? :)
Bom dia,
Cipreste

4 comentários:

Ana disse...

Olha, essa sou eu! :)

JoanaM disse...

escrever ajuda o processo de racionalização! Já tinha saudades! Bom ano!

Cipreste disse...

Meninas: :))))

também tenho saudades, vou tentar voltar
para já, haveria de ir responder a comentários dos posts anteriores...

bom dia!

Anónimo disse...

Quando eramos pequenas, iamos a casa das pessoas sem avisar, tocava-se a campainha e se a pessoa estava disponovel muito bem, se nao, tudo bem na mesma...e assim que gosto deste blog...clico como se tocasse a campainha, quando estas, optimo, quando nao estas, espero ou fica para outro dia...é tao bom esperar por ti!
Abraco com saudades