terça-feira, 29 de abril de 2014

sobre Crescer - e educar, nesta era online


Imprimi esta citação de um blog maravilhoso, em 2003. Está, desde então, afixada no placard do meu gabinete. Há dias, olhava para ela e pensei que uma das coisas que eu quis dizer no post Crescer - e educar, nesta era online, comparando com a era offline, é que o "defeito" está em que a participação online passa demasiadas vezes pelo vazio (muitas vezes tornando-se mesmo numa feira de vaidades), em que, de facto, tantas pessoas estão alienadas dos outros (e talvez mesmo de si). 
Muitos ficam melindrados quando se fala disto, penso que esses são os que padecem do vício que os traz precisamente alienados, dormentes embora (hiper?)activos e sempre online. Quando faço estas observações, não estou a demonizar, como já sublinhei antes, a tecnologia. Estou apenas a reconhecer que o seu mau uso leva a perdas nas relações humanas que considero lamentáveis e isso, quando é desde pequenino, pode distorcer o input das relações face-a-face, levando a uma proporção inversa de presença online em relação (e em detrimento) à presença e participação comunitária offline

Cipreste

2 comentários:

Ana disse...

Nao podia concordar mais. Sabes que a minha esperança reside na confiança de que temos como instinto de sobrevivencia a tendencia para recuar ao essencial. O problema é que até la pode perder-se muita coisa...

Cipreste disse...

Somos umas moças cheias de esperança ;) eu também aposto no(s) regresso(s) ao essencial